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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

MICROCEFALIA E ZIKA VÍRUS


                                       


MICROCEFALIA é uma condição neurológica rara em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada dentro da caixa craniana.
O crânio do bebê é formado por um conjunto de ossos flexíveis, que não estão completamente soldados entre si no momento do nascimento, ou seja, existe um espaçamento que é natural entres eles.
Essa falta de junção entre os ossos do crânio é fundamental para facilitar a passagem do bebê pelo canal do parto e garantir um espaço necessário para que o cérebro cresça e se desenvolva durante a gestação e nos dois primeiros anos de vida.
Dessa forma, a microcefalia ocorre quando os ossos do crânio se fundem prematuramente e não deixam espaço para que o cérebro cresça de uma maneira normal.
A alteração pode ser congênita ou secundária, ou seja, manifestar-se após o nascimento associada a outros fatores de risco.
                               
CAUSAS:

Ø  Microcefalia verdadeira ou primária, a má-formação tem causa genética hereditária e é identificável logo ao nascer. Para manifestar o transtorno, a criança precisa herdar uma cópia do gene defeituoso do pai e outra da mãe, que não manifestam a doença. A microcefalia primária pode estar correlacionada com várias síndromes genéticas e anomalias cromossômicas.

Ø  Microcefalia por craniossinostese (a junção indevida dos ossos),  pode afetar o feto dentro do útero, especialmente nos três primeiros meses de gestação, ou depois do parto, nos dois primeiros anos de vida da criança, quando o cérebro ainda está em acelerado processo de formação.

São consideradas causas secundárias da microcefalia por craniossinostese:

a)    consumo de cigarro, álcool e outras drogas ou de alguns medicamentos;
b)    doenças infecciosas (rubéolatoxoplasmosecitomegalovírusvaricelaherpes zóster, ZIKA VÍRUS);
c)    fenilcetonúria materna não controlada;
d)     intoxicação por metilmercúrio;
e)     exposição à radiação;
f)     desnutrição materna;
g)    má-formação da placenta;
h)   traumatismo cranioencefálico;
i)     hipóxia grave (falta de oxigenação nos tecido e no sangue)  na hora do parto.


SINAIS E SINTOMAS:

O sinal mais evidente da microcefalia é o tamanho da cabeça, que é menor do que a cabeça de outras crianças quando comparadas em relação ao mesmo sexo e idade.
Atualmente essas crianças apresentam perímetro craniano menor do que 32 cm ao nascer.

                                         


Esses valores mudam no caso de prematuros, de acordo com o tempo de gestação em que ocorre o parto.

Outro sinal importante é que o cérebro das crianças portadoras de microcefalia geralmente apresenta partes lisas, em vez de saliências e reentrâncias que lhe conferem a aparência de uma noz, o que pode ser determinado através do exame de Tomografia Computadorizada de Crânio.

O nível de comprometimento é variável e só é possível definir as consequências com o passar do tempo onde pode-se identificar:
Ø   déficit  cognitivo;
Ø  comprometimento visual, auditivo e da fala;
Ø  alterações ponderais (baixo peso e nanismo);
Ø  convulsões.
As alterações anatômicas que podem ser identificadas estão nitidamente relacionadas às deformidades craniofaciais, uma vez que existe um desequilíbrio entre o crescimento facial, que se desenvolve normalmente e o craniano.
Como consequência, eles apresentam cabeça pequena, com o couro cabeludo solto e meio enrugado, testa curta e projetada para trás, face e orelhas desproporcionalmente grandes.



DIAGNÓSTICO:

O diagnóstico pode ser realizado durante o pré-natal bem sucedido, através de ultrassonografia e logo na primeira avaliação pelo pediatra no pós-parto e na primeira avaliação detalhada no recém-nascido, que ocorre no berçário, com o intuito de busca de evidências de qualquer anomalia congênita, nas primeiras 24h.

                                                             



TRATAMENTO:

A microcefalia não tem cura.
O objetivo maior do tratamento é controlar as complicações, estimular o desenvolvimento neuro-psico-motor e as potenciais habilidades de modo individual.
Necessário o apoio de uma equipe multidisciplinar formada por médicos de diferentes especialidades, dentistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais.

ZIKA VÍRUS
Na última semana de Novembro, o Instituto Evandro Chagas confirmou a presença do vírus em uma criança no Ceará, que nasceu com microcefalia e outras alterações congênitas e morreu com suspeita de dengue.
A partir daí oficializou-se a relação entre a microcefalia e o vírus Zika.
O vírus atravessa a barreira placentária e compromete o cérebro do feto, sendo o período de maior risco, o primeiro trimestre da gestação.
A partir de hoje, toda gestante que apresentar os mesmos sintomas da dengue devem entrar no rol de suspeita de infecção pelo Zika (febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, vermelhidão no corpo, irritação nos olhos que possa ser conjuntivite, diarreia e mal-estar generalizado).
Esse vírus chama-se Zika porque foi identificado pela primeira vez numa floresta da Uganda, na África, na década de 1940 e foi isolado em seres humanos na década de 1960.

                                                Estrutura do Zika vírus

Suspeita-se que tenha chegado ao Brasil em 2014 pelo grande trânsito de turistas ocasionado pela Copa do Mundo de futebol.
O vírus é transmitido pelo moquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue, a febre amarela e a febre chikungunya.

                                                         

                                  

Outra morbidade que está relacionada ao Zika vírus, é a Síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune que provoca fraqueza muscular generalizada e paralisia segmentares

Não existe vacina contra a doença,que é de notificação compulsória.
A única forma de prevenção é combater os focos do mosquito Aedes aegypti, típico das regiões urbanas de clima tropical e subtropical, e que ataca principalmente nos períodos de muito calor e chuva, pela manhã e ao entardecer.
Detalhe é que existe enorme probabilidade de proliferação do vírus nessa estação do ano, ou seja de Dezembro de 2015 a Maio de 2016.

Como nas outras viroses, o tratamento visa ao alívio dos sintomas com analgésicos, anti-inflamatórios não-esteroides e antitérmicos que não contenham ácido acetilsalícico. É muito importante manter o paciente bem hidratado e procurar um médico para assim que os primeiros sintomas se manifestarem.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

AUTISMO



                                                            AUTISMO


Do ponto de vista histórico, em 1908, Eugene Bleuler, psiquiatra suíço, usa pela primeira vez o termo “autismo” para descrever um grupo de sintomas que relacionaria à esquizofrenia. A palavra tem raízes no grego “autos” (eu).
A partir do último Manual de Saúde Mental – DSM-5, um guia de classificação diagnóstica, todas as formas de distúrbios do autismo fundiram-se num único diagnóstico chamadas Transtorno do Espectro Autista (TEA).



                                             



1.    CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:

O TEA é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento.
Num primeiro momento, as características mais marcantes são a dificuldade na comunicação social (visual e através da linguagem falada > pode haver um atraso de linguagem) e um conjunto de movimentos repetitivos realizados sem uma finalidade específica (isso chama-se estereotipia).
Embora todos as pessoas com TEA tenham esse comportamento, haverá uma variação na manifestação – na intensidade dessas características (daí a inserção no espectro), que podem ser óbvias desde o início ou mais leves, que vão despertando a percepção dos pais ou escola, gradativamente.

Assim, os déficits mais significativos para prestarmos atenção são:
·         Déficit expressivo de comunicação verbal (atraso de linguagem) e não-verbal (não fixação de olhar), o que atrapalha a interação social;
·         Dificuldade de manter relação de amizade compatíveis com sua idade de desenvolvimento;
·         Excessivo apego a determinada rotina no dia-dia, onde padrões de comportamento devem ser realizados como num ritual;
·         Interesses restritos, fixos e intensos (matemática, música, animais, etc).

Com o passar do tempo as manifestações e/ou dificuldades começam a surgir, como a dificuldade de aprendizagem, seja no âmbito escolar ou mesmo nas atividades habituais do dia-dia, como por exemplo, tomar um banho ou escolher uma roupa para vestir-se. Essa variação de déficit de aprendizado dependerá da “localização” da pessoa dentro do espectro.
O paciente com TEA pode estar vinculado a um grau de deficiência intelectual, dificuldade de coordenação motora e de atenção. Pode apresentar associação com a Síndrome de  Déficit de Atenção e Hiperatividade, dislexia e, já durante a adolescência um quadro de ansiedade e depressão.
Podem apresentar particularidades, como terem alguma forma de sensibilidade sensorial mais desenvolvida dentre os cinco sentidos (visão, tato, paladar, olfato e audição).
As mais chamativas, em regra, são relacionadas ao olfato > alguns “cheiros” incomodam e limitam o acesso ao ambiente e audição.
Em relação à audição, por exemplo, um autista pode considerar um som de fundo, mal percebido por outras pessoas, extremamente barulhento, causando agitação, ansiedade e até dor física.
Outro ponto interesse de se notar, é que alguns autistas são subsensíveis, não se incomodando com dores mais intensas, nem com extremos de temperatura > não sentirem frio ou não se incomodarem com o calor.

Vale ressaltar que o autismo é uma condição permanente, a criança nasce com autismo e torna-se um adulto com autismo e, como qualquer indivíduo, o autista é uma pessoa única e todas podem aprender.


2.    CAUSAS:

As causas que provocam o autismo ou TEA são desconhecidas.
Relaciona-se a causas genéticas e fatores ambientais.
Um grande estudo realizado na Suécia e publicado na revista científica médica JAMA (The Journal of The American Medical Association), analisou mais de dois milhões de crianças e concluiu que, em apenas 50% dos casos a hereditariedade explica o risco de desenvolver autismo.
O restante teria relação com fatores ambientais individuais e independentes como complicações no parto, desequilíbrios metabólicos, exposição a exposição químicas tóxicas durante a gravidez, stress e infecções.
Outra informação importante, apesar das inúmeras pesquisas não há comprovação definitiva da relação entre vacinação e autismo.


3.    DIAGNÓSTICO:

O diagnóstico do autismo é basicamente clínico, ou seja, não se confirma o autismo realizando exames, nem de imagem, como tomografia ou ressonância, nem exames de sangue (laboratoriais).
O diagnóstico vai se basear na avaliação comportamental direta da criança por um Neuropediatra ou por um Psiquiatra Infantil e de uma entrevista realizada com os pais ou responsáveis pela criança.
Extremamente importante observar o comportamento da criança nos dois primeiros anos, se ela demonstra mais interesse em objetos do que nas pessoas, se não reagem a brincadeiras provocativas dos pais, o retardo da fala e a falta de fixação do olhar quando estimulado.
Dessa forma, o diagnóstico pode ser feito até os 3 anos de idade com maior segurança, o que facilitará a abordagem para tratamento.
O diagnóstico precoce contribuirá muito com os resultados dos tratamentos propostos.


4.    INCIDÊNCIA:

Os meninos são 5 vezes mais acometidos que as meninas, mas as meninas quando acometidas tem maior risco de epilepsia.


5.    ESTATÍSTICAS DO AUTISMO:

Ø  25 a 40% dos casos são NÃO-VERBAIS;
Ø  25% dos casos pode ter um retrocesso marcante na linguagem JÁ ADQUIRIDA;
Ø  40% dos casos tem déficit intelectual;
Ø  35 a 40% dos casos tem epilepsia;
Ø  70% dos casos tem perturbação do sono;
Ø  25 a 50% dos casos tem Transtorno do Humor e Ansiedade;
Ø  Até 40% das crianças com TEA podem ter medos e fobias
Ø  15% dos casos tem alguma Síndrome Genética associada;
Ø  Em geral, falta destreza para o esporte;
Ø  Dificuldade para atravessar a rua  -  precisa de muito treinamento.
Ø  Prejuízo de atenção compartilhada ( triangulações )  -  merece intervenção comportamental;
Ø  Baixa coerência central ( tendência ao apego aos detalhes sem contextualizar o global )  - merece intervenção comportamental.
Ø  Maior tendência a enxaquecas, processos alérgicos e asma;
Ø  Pouca reação a dor.


6.    TRATAMENTO:

Não há cura conhecida para o autismo.
O tratamento é baseado na intervenção comportamental direcionado às necessidades individuais de cada paciente.
Características essenciais de intervenções efetivas para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA):
·          Iniciar os programas de intervenção o mais breve possível;
·         Inicialmente, tratamento intensivo, 5 dias por semana, por no mínimo 5 horas por dia;
·          Suficiente atenção adulta, individualizada e diária;
·         Inclusão de um componente familiar, incluindo treinamento para os pais.
·         Mecanismos para avaliação contínua, com ajustes correspondentes na programação.

O tratamento farmacológico (uso de medicação)no TEA é empregado para tratar sintomas específicos  e para controlar sintomas-alvos associados, como a insônia, hiperatividade, impulsividade, irritabilidade, auto e hetero-agressões , falta de atenção, ansiedade, depressão, sintomas obsessivos, raivas, ataques de cólera, comportamentos repetitivos ou rituais e não para tratar o autismo propriamente dito.



7.    LEGISLAÇÃO:


                           




8.    DESTAQUES FINAIS:

Atualmente ocorre uma questão peculiar nos pacientes adultos:
A maioria dos adultos NÃO SABE que é autista, embora 1 em cada 5 adultos, principalmente homens, fazem algum tipo de acompanhamento psiquiátrico, por algum motivo e, via de regra, ninguém sabe que esse indivíduo é autista.

                       




As pessoas com TEA podem se destacar em habilidades visuais, música, arte e matemática e gosto por temas específicos, como por exemplo, animais.
Ainda:
·         A maioria das pessoas com autismo é boa em aprender visualmente;
·         Algumas pessoas com autismo são muito atentas aos detalhes e à exatidão;
·         Geralmente possuem capacidade de memória muito acima da média;
·         É provável que as informações, rotinas ou processos uma vez aprendidos, sejam retidos;
·         Algumas pessoas conseguem concentrar-se na sua área de interesse especifico durante muito tempo e podem optar por estudar ou trabalhar em áreas afins;
·         A paixão pela rotina pode ser fator favorável na execução de um trabalho;
·         Indivíduos com autismo são funcionários leais e de confiança.

Por fim, são amáveis, carinhosos, companheiros e acima de tudo trazem com eles uma enorme capacidade de proporcionar aos pais , que os tiveram, a ímpar oportunidade de se tornarem pessoas melhores, de se tornarem pessoas mais pacientes, de se tornarem pessoas menos egoístas e mais disponíveis. Eles trazem o melhor deles ...
Anjos que são ...





segunda-feira, 1 de junho de 2015

VASECTOMIA



VASECTOMIA

A vasectomia é uma cirurgia que tem a finalidade de promover a esterilização do homem, quando se opta pela interrupção de possibilidade de gravidez, pelo casal, de modo que o homem tenha participação direta.




Recomenda-se cautela e decisão conjunta no momento de confirmar a intenção de realização de vasectomia, porque, apesar de haver possibilidade de reversão cirúrgica, essa, na prática, não apresenta resultados tão satisfatórios.

A vasectomia é realizada em ambiente hospitalar ou em regime ambulatorial, com anestesia local, com duração média de 30 a 60 minutos.
Vale ressaltar que não há qualquer relação de risco entre a vasectomia e o desencadeamento de impotência sexual pós cirurgia.




Por segurança, após a data da cirurgia, aguarda-se um prazo de cerca de 90 dias para que se realize o exame de espermograma para conferência da condição de fertilidade, sendo que,  até a realização do espermograma orienta-se manter os métodos prévios de contracepção.


EJACULAÇÃO PRECOCE



EJACULAÇÃO PRECOCE

A ejaculação precoce tem sua importância pelo fato de acometer cerca de 30% dos homens sexualmente ativos e está intimamente relacionada com os episódios de disfunção erétil.
Há episódios em que a ejaculação precoce é o episódio principal tendo como consequência direta a perda de ereção muito antes do que se esperava e há situações em que a falta ou má qualidade de ereção é o episódio principal, gerando grande ansiedade de desempenho que resulta na consequente ejaculação precoce.

Suas causas estão diretamente relacionadas com situações de ansiedade, depressão, stress físico e emocional, desgaste de ambiente familiar e conjugal, perda de auto-estima, sendo poucos os casos em que se tem uma causa orgânica bem definida.


DISFUNÇÃO ERÉTIL





DISFUNÇÃO ERÉTIL ( IMPOTÊNCIA SEXUAL )

Trata-se de um problema que acomete diretamente a saúde masculina e indiretamente a saúde conjugal.
Respeitando a natureza fisiológica de cada um, a perda da capacidade sexual nos acompanha de modo progressivo, sendo que, o que varia é a velocidade dessa perda.

A cada década vivida nos adaptamos a um certo grau de perda de ereção, o que se faz notar com maior ênfase a partir da 5ª década de vida, período em que, via de regra, os homens percebem essa variação de maneira mais nítida e buscam a melhora desse desempenho.

Esse é o ponto crucial. Deve-se buscar uma melhora do desempenho, uma vez que não é possível restabelecermos por completo uma condição de algumas décadas anteriores.

Dentre as principais causas da disfunção erétil, temos os problemas orgânicos, de ordem circulatória, que são consequência de diabetes, hipertensão arterial, obesidade, tabagismo e vida sedentária e as causas de ordem psicogênica – atribuídas a transtornos de ordem emocional, que abrange o stress emocional relacionado a problemas financeiros, trabalho, ansiedade, conflitos familiares e o próprio desgaste físico relacionado ao trabalho e estudo excessivos.

Vale ressaltar que a disfunção erétil abrange desde os casos em que já não há qualquer grau de ereção até aqueles casos em se tem uma ereção, mas de má qualidade ou que não se sustenta o suficiente para se completar o ato sexual de maneira satisfatória para o casal.


Essa avaliação rotineira, a partir dos 40 anos, deve ser incorporada de modo conjunto com a avaliação preventiva de doenças urinárias, ao se avaliar rim, bexiga e próstata.

FIMOSE



FIMOSE



A fimose por definição, é a situação em que não há exposição da glande ( cabeça do pênis ) devido a aderência da pele ( prepúcio ) que cobre essa região.
Essa condição pode acarretar episódios repetidos de infecções locais, chamadas de balanopostites, que são fatores que se relacionam ao desencadeamento de câncer de pênis se não houver um tratamento adequado, pelo fato de prejudicar a higiene genital diária.

Todos os casos diagnosticados em adolescentes e adultos devem ser tratados, tratamento esse quase sempre cirúrgico.





Já nos recém-nascidos e lactentes o tratamento cirúrgico não é feito de rotina, uma vez que a aderência natural que ocorre em grande número dos casos resolve-se de modo espontâneo através da própria manipulação natural da criança, não requerendo cirurgia.




A prevenção dessas infecções e de câncer de pênis deve ser feita com consulta médica para avaliação detalhada e orientações.


CÂNCER DE RIM


CÂNCER DE RIM





Os rins também podem ser acometidos por tumores, sendo que nem todos são malignos. Em alguns casos os tumores renais são benignos, mas devem ser acompanhados pelo risco de potenciais complicações.
Um número expressivo de casos de câncer de rim são encontrados durante uma avaliação de rotina, chamados de incidentais, através de ultrassom de rins e vias urinárias ou de abdome, não havendo sintomas relacionados que chame a atenção.



Vale destacar que dores lombares persistentes e presença de sangramento na urina devem ser avaliados para que se exclua essa possibilidade. Na prevenção comportamental um fator de relevância que está atrelado ao aumento de câncer de rim é o tabagismo.

Assim, previne-se o câncer de rim através de consultas para exames de rotina, mesmo que não haja sintomas específicos, além de eliminar de nossos hábitos, o tabagismo.